Atendimento jurídico privado na Cadeia Feminina será feito por agendamento

A partir desta quinta-feira, 18.07, o atendimento jurídico privado na Cadeia Pública Feminina, localizada na Rua Amâncio Ferreira de Lucena, no Bairro Asa Branca, será feito por meio de agendamento prévio via telefone. A mudança ocorre após a estruturação da Sala de Atendimento e do Parlatório, com recursos da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Roraima (OAB/RR), inaugurados na sexta-feira, 12.

O presidente do Conselho Seccional, Ednaldo Vidal, ressaltou que a nova estrutura e metodologia de atendimento adotadas vão ao encontro das garantias constitucionais e do Estatuto da Advocacia para o acesso aos clientes. “O advogado vai à unidade prisional sabendo a hora de entrada, a hora de saída e qual cliente vai atender. Desta maneira estamos efetivando as prerrogativas profissionais, assegurando atendimento de qualidade em espaço adequado para as atividades advocatícias”, finalizou.

Conforme o presidente da Comissão de Defesa dos Direitos e Prerrogativas do Advogado da OAB Roraima, Vinícius Guareschi, a medida visa dinamizar ainda mais os trabalhos dos profissionais da advocacia da capital e do interior, considerando as mudanças estruturais que permitem o atendimento de maneira reservada em um espaço confortável e seguro tanto para os advogados quanto para as 206 custodiadas.

O agendamento será feito por meio do telefone de Plantão da Comissão: (95) 98801 – 1107, sendo 09 (nove) advogados (as) no período da manhã e 09 (nove) no período da tarde. O atendimento ocorrerá nas segundas, terças, quintas e sextas-feiras, no horário de 9h às 12h e das 14h às 17horas.

Guareschi ressaltou que antes da inauguração da Sala de Atendimento e o Parlatório, os advogados precisavam ir um dia antes até a unidade prisional para informar o nome da cliente para, posteriormente, retornar ao local e fazer o atendimento. “Basta aos profissionais entrarem em contato com a Comissão via telefone para informar o nome da cliente e agendar o atendimento, sem a necessidade de deslocamento até a unidade prisional”, afirmou.

 

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