OAB Roraima prestigia posse da desembargadora Elaine Bianch na presidência do TJ
Em uma solenidade emotiva e bastante prestigiada, a nova presidente do Tribunal de Justiça de Roraima, desembargadora Elanie Bianch, tomou posse hoje, no auditório do Fórum Advogado Sobral Pinto.
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Roraima, Rodolpho Morais, o seu vice, Ednaldo Vidal, e o diretor tesoureiro do Conselho Federal, Antonio Oneildo Ferreira, prestigiaram o evento.
Em seu discurso, Rodolpho Morais observou que atualmente o Brasil enfrenta uma crise política e ética que tenta fragilizar as instituições e desestabilizar os princípios fundamentais da democracia. Mas ressaltou que é preciso união de todos para assegurar o fortalecimento das instituições.
“Queremos somar forças para garantir o Estado Democrático de Direito, pois entendo que tudo é possível quando há comprometimento, ética, celeridade, sabedoria, respeito às prerrogativas e ao cidadão que está na ponta e que busca seus direitos e justiça”, afirmou.
O presidente destacou ainda que a Ordem dos Advogados do Brasil é independente quando precisa se posicionar contra decisões “que prejudiquem a advocacia roraimense ou quando violem nossas prerrogativas profissionais”. E completou: “Mas somos dependentes de todas as instituições e de toda a sociedade, sempre coesos, quando tivermos que garantir o bem-estar de todos”, afirmou.
Por fim, Morais fez um destaque à condição especial que Roraima se encontra com representantes femininas nos mais altos postos das instituições públicas do estado, tanto no Poder Executivo (estadual e municipal), como no Judiciário, com a desembargadora Elaine do TJ, desembargadora Tânia Vasconcelos no Tribunal Regional Eleitoral, procuradora Elba Christine, no Ministério Público e Terezinha Muniz, na Defensoria Pública.
“Nós sabemos, reconhecemos e concordamos com minha amiga Fernanda Marinela [presidente da Seccional Alagoas] quando comparou o empoderamento da mulher na atualidade às caravelas espanholas que foram queimadas, durante a conquista do México, para que os soldados não tivessem outra opção senão lutar e seguir em frente. Sendo assim, concordo e repito o que ela afirmou: As mulheres queimaram suas caravelas. E o único caminho é seguir em frente. Isso não tem mais volta!”, finalizou o presidente da OAB.